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Nós, alunos da turma 2ª G, do Colégio Estadual Raphael Serravalle (2010), criamos este blog com o objetivo de registrar e divulgar na internet o nosso trabalho sobre o país Camarões. Esperamos que gostem!

15 de jun. de 2010

Política

O Cameroun tem um sistema presidencialista. O Presidente da República é eleito por 05 anos. O Primeiro Ministro nomeado pelo Presidente exerce a função e Chefe de Governo.

O poder Legislativo é representando pela Assembléia Nacional cujos membros são eleitos por voto direto para mandato de 05 anos. A Assembléia vota as leis e controla a ação do governo, e o poder Judiciário fica independente dos poderes.

Existe um Conselho Econômico e Social composto de 85 membros nomeados pelo Presidente da República por 05 anos. O Conselho é uma Assembléia Consultativa para assuntos de caracter econômico.


O Cameroun, com o sistema multipartismo (atualmente com 9 partidos mais importantes), enquadra o princípio de democracia, de soberania e de união nacional desde 1991.

O país no plano administrativo é dividido em 10 províncias, 49 departamentos, 180 minicípios e 26 distritos.

O presidente atual é S. E. Sr. Paul Biya, foto acima, eleito em Novembro de 1992 e reeleito em 1997.

Os principais partidos são:
.....- União Democrática do Povo Camaronês (RDPC)
.....- Frente Social-Democrática (SDF)
.....- União Nacional pela Democracia e Progresso (UNDP)
.....- Uniao Democrática de Camarões (UDC)

Esportes




Durante o período escolar, garotos e garotas têm ocasião de praticar esportes como vôlei, basquete, handbol e o futebol, que é muito popular. O Golfe e o baseball são igualmente praticados no Cameroun.
O Cameroun conquistou medalha de ouro no futebol com os campeões olímpicos de 2000 em Sydney.
Conseguindo frente ao Super Eagles da Nigéria, no dia 13 de fevereiro de 2000, no National Stadium de Surelere, em Lagos, seu terceiro trofeu continental após as vitórias de Abidjan, em 1984, e de Casablanca, em 1988, a equipe nacional de futebol do Cameroun estabeleceu sua supremacia nesta disciplina esportiva na África.
Os Leões Indomináveis - Campeões da África receberam o título de melhor time de futebol da África com o melhor ataque.
O grande espetáculo resultou na premiação dos Leões Indomináveis, que receberam da Confederação Africana de Futebol o traféu pelo CAN 2002.
30 países africanos participaram do 10º Campeonato da África de atletismo, organizado em Yaoundé, de 12 a 16 de junho de 1996. No quadro de medalhas conquistadas, o Cameroun foi classificado em 5º lugar, conquistando 16 medalhas, 04 de ouro sendo três obtidas por uma mulher: Georgette Nkoma; 07 de prata e 5 de bronze.
Os jogos olímpicos organizados no México em 1968 contaram com a participação de 07 representantes do Cameroun, país que conquistou sua primeira medalha de prata com Joseph Bessala no boxe.
Foi em 25 de maio de 1963 que o CNO do Cameroun foi fundado e reconhecido pelo CIO no mês de outubro do mesmo ano. Foi um grande desafio no campo da preparação dos atletas do Cameroun e da solidariedade olímpica. No ano seguinte, quando participou pela primeira vez dos jogos de Tokyo, o desportista David Njitock representou sozinho o altletismo do Cameroun.
O tenista Franco-Camarones Yannick Noah representando Cameroun no campionato de tenis.
No transcurso da 23ª olimpiada-Los Angeles 1984, o Cameroun ganhou uma medalha de bronze com o lutador Martin Ndongo Ebanga. Foi também o momento em que a equipe de futebol do Cameroun participou pela primeira vez numa fase final dos jogos olímpicos.
Os jogos de Los Angeles deram também grande destaque à Cécile Ngambi do Cameroun que se qualificou para a final feminina dos cem metros conquistada pela americana Evelyn Ashford.

13 de jun. de 2010

PONTOS TURÍSTICOS

Palácios dos Reinos e Sultanatos – por todo o território há várias etnias que possuem seus reis e sultões. Para cada um deles, há palácios, chamados de lamidatos, construídos nas formas mais diversas. O Palácio do Sultão de Foubam possui três andares do princípio do século XX, com paredes adornadas com talhas de madeira. Outros Palácios impressionantes são do sultão de Mourla; o de Ngaounderé; o inacabado da monarquia Douala, entre outros.

Kribi – praias de areias brancas são o melhor atrativo dessa região. Nas proximidades, alguns vilarejos próximos, como Eboundja e Londji, oferecem frutos do mar da melhor qualidade além do contato com a população pesqueira local.

Parque Nacional de Waza – tem as melhores infra-estruturas e é o parque mais visitado de Camarões. As suas planícies permitem avistar facilmente as várias espécies animais que nele vivem, sendo que a espécie predominante são de símios.

11 de jun. de 2010

CURIOSIDADE SOBRE O PAÍS

Por que o país se chama "Camarões"?

Existe uma divergência entre o termo Camarões- usado no Brasil- e Camerun, o nome internacional. O país foi descoberto no final do século XV pelo explorador português Fernando Pó, ao passo que o explorador britânico Cameron só chegou ao local no século XIX. O português, quando esteve lá, chamou de Rio dos Camarões o atual Rio Wouri, em virtude da existência do crustáceo na região. De acordo com vários dicionários etimológicos, o termo Camerun e seus equivalentes (Cameron, Cameroon, Camarones, etc) surgiram de corruptelas ou pronúncias deformadas do português Camarões.

É uma das melhores seleções da África e do mundo, com reconhecimento internacional. Muitos de seus jogadores estão espalhados ao redor da Terra e encantam os espectadores com sua habilidade e alegria em jogar.

O maior título do futebol camaronês é a medalha de ouro obtida nos Jogos Olímpicos de Verão de 2000.

Na Copa do Mundo FIFA, seu melhor resultado foi o 7º lugar em 1990, quando surpreendeu e encantou a todos com seu futebol, principalmente o seu maior craque, Roger Milla, que aos 38 anos de idade, ainda roubava a cena.

Nos Jogos Pan-Africanos ganhou quatro medalhas de ouro em 1991, 1999,2003, 2007.

No Futebol Feminino, ganhou a medalha de bronze nos Jogos Pan-Africanos de 2003.

Venceu quatro vezes a Copa das Nações Africanas em 1984, 1988, 2000 e 2002.

Ainda destacou-se em campeonatos tais como os Jogos Centro-Africanos, a Copa das Nações Afro-Asiáticas, a Copa CEMAC, a Copa UDEAC e o Campeonato Africano de Futebol Sub-17.

LOCAIS TURÍSTICOS

O país oferece uma das paisagens mais maravilhosos da Àfrica Negra. Além de ser um mosaico de cultura e etnias. O recorrido começa em Douala e Yaoundé, a capital do país; depois se passa ao Oeste e por último à zona Norte de Camarão.

• DOUALA

É um centro econômico importante habitado por diversas etnias e além de apresentar uma estrutura social muito marcada.

Entre os lugares mais interessantes encontra-se o Museu ou os mercados da cidade, entre os que destaca o Museo de Artesanato de Camarão, com numerosos produtos artesanais, se desejar ver algo mais pitoresco. Por último, nada melhor que um passeio pelo Bosque dos Monos.

Fora da cidade, a 10 quilômetros, concretamente em N'Donga situa-se a leproseria da Bibamba que oferece artesanato de cesteria.

• LIMBE

Anteriormente conhecida como Vitória, esta cidade encontra-se a uns 80 quilômetros de Douala. Está escondida entre a exuberante vegetação. É uma cidade marcada influência britânica. Merece a pena acercar-se ao porto e ao Jardim Botânico. Também se recomenda-se dar um banho em suas praias de areia negra, como a Praia das Seis Milhas.

• MONTE Camarão

Tem uma altitude de 4.100 metros de altitude cuja cota pode-se atingir a pé durante a estação seca desde a população de Buea. dispõe de três refúgios onde pode-se fazer diversas etapas antes de lograr sua ascensão. Necessita-se obter uma permissão oficial e o acompanhamento de um guia especializado.

• YAOUNDE

É a capital do país, lugar onde mistura-se a tradição e a modernidade. Está cravada num lugar rodeado de sete colinas. Entre os edificios e grandes avenidas surgem alguns lugares tradicionais africano como o Mercado le M'foundie e os distritos de Mong-Mbi, Mong-Ada, Mokolo e Madagascar. Destaca-se como uma visita obrigatória o Monte Febe pelos suas bonitas vistas e o Museu Tibar e Bamoun, a cargo dos beneditinos. Outro dos museus interessantes é o Museu de Arte Camerunês, o Museu Nacional e o Museu de Arte Negro, no bairro Melen. Neste mesmo bairro um espetáculo digno de ver é a Missa que celebra-se aos domingos ao ar livre; há música, coros e danças africanas.

Pode-se finalizar a visita à cidade com um passeio até a Catedral e a Grande Mesquita. A Capela do Monastério está decorada com tecidos e arte tipicamente camerunês.

Aos arredores da cidade encontram-se em direção norte as Cataratas Machtigal e Monatele no rio Sanaga. Ao sul as Cascatas de Ebogo sobre o rio Nyong e as Grutas Pigméias de Akok-Bekoe e Villa Carce.

• O OESTE DE Camarão

Entre o mais destacado desta zona aparecem as grandes plantações de bananas e os vulcões apagados como o Bamboura e Manengouba.

Toda esta zona disfruta de um clima temperado e é rica em vegetação. É a zona mais povoada de Camarão por ser a mais rica. Está habitada pelo povo Bamileke, um grupo muito empreendedor e comerciante.

Pode-se fazer uma visita à Missão de Babete que encontra-se a 4 quilômetros da cidade para penetrar na selva.

• DSCHANG

Encontra-se a 1.400 metros de altitude. Na cidade pode-se realizar uma visita ao Mercado, mas o melhor é entrar-se na selva e poder desfrutar com as esplêndidas Cataratas de Mamy-Wata e a Cascata da Lenguam. Todo o vale está rodeado de belos acantilados.

• FOUMBAM

É a sede do sultanato Bamoum e seus atrativos estão relacionados com este. Dispõe de dois museus, o Museu do Palácio do Sultão que pode ser visitado às vezes e o próprio Palácio. Outro museu muito interessante é o Museu de Artes e Tradições. São muito chamativas as casas tradicionais e a praça.

Nos mercados da cidade pode-se comprar numerosos artigos de artesanato como as pipas de barro, objetos realizados em bronze, etc.

• BAMENDA

Nesta bonita cidade pode-se comprar algumas coisas na Cooperativa de Artesanato onde se fabrica cerâmica, cesteria e instrumentos musicais.

O mais singular é a Rota da Selva onde tem-se a possibilidade de ver ao vivo os costumes de seus habitantes.

• N'KONGSAMBA

É uma região montanhosa que sobressai por ter sido a antiga capital dos Bamileke.

• KEKEM

É uma visita obrigatória para desfrutar da natureza selvagem. O percurso se faz através de plantações de café, cacau e bananas até chegar a umas pendentes que atingem os 80 metros de altitude e conhecidas como as Pendentes de Ekom. Pode-se fazer uma caminhada desde o povo de Bayou.

• BAFOUSSAM

Aqui pode-se visitar a fábrica de café e conhecer todo o processo que segue para sua elaboração. É uma cidade relativamente nova em pleno desenvolvimento, muito comercial e animada.

• KRIBI

Na cidade há umas praias muito bonitas como as de Costa Branca, Cocotier Plage e Londje. Também pode-se viajar, a 7 quilômetros da cidade, para descobrir Cataratas da Lobe, umas espetaculares cataratas que caem diretamente do mar.

• O NORTE DE CAMERÚN

É a zona mais chamativa de Camarão pelos suas atrativas cidades muçulmanas Marona e Garona.

• N'GAONDERE

Deve visitar o Mercado Grande que está dedicado principalmente ao artesanato local, e o Mercado Pequeno onde pode-se encontrar tudo o que se busque. Além das visitas ao Palácio do Lamido e a Grande Mesquita.

Próximo a cidade encontram-se as Cataratas de Tello e os Lagos do Cráter. Uma excursão recomendada é a subida ao Monte Daran, chegando até o própria cume.

• GARONA

É o país dos bororos, um povo nômade conhecido pelas jóias feitas em ouro que adornam suas cabeças. A zona oferece paisagens muito chamativas e reservas naturais como a Benoue ou o Faro. Aos sábados tem lugar um animado mercadinho.

• MAGA

Casas dos pigmeus

A uns 80 quilômetros de Marona encontra-se esta cidade que é a entrada sul ao Parque de Wasa. Muito perto está o pequeno povo de Pons, que é a fronteira com o Tchad, fazendo de linha fronteriça o rio Logone.

É um lugar ideal para o safari fotográfico, pois em suas praias de fina areia vivem numerosas aves.

Os pigmeus dos Camarões conservam mais tradições que os de Angola. Pode-se ver pelas suas casas. As casas dos pigmeus de Angola eram de madeira, e embora fossem humildes, tinham uma aparência bastante boa. As casas dos pigmeus Baka.
  • Casas dos pigmeus
  • Casas dos pigmeusCasas dos pigmeusCasas dos pigmeusCasas dos pigmeusCasas dos pigmeus

Bosque dos pigmeus Baka
Os pigmeus Baka vivem num ambiente mais que priveligiado. As aldeias encontram-se imersas nuns bosques únicos e lindíssimos, nos quais se podem encontrar todo o género de árvores, arbustos, flores, etc. A cor predominante destes bosques em Camarões.

Bosque dos pigmeus BakaBosque dos pigmeus BakaBosque dos pigmeus BakaBosque dos pigmeus BakaBosque dos pigmeus BakaBosque dos pigmeus Baka


Entretenimento em Camarões


Camarão oferece muitas alternativas para divertir-se como por exemplo percorrer os Parques Nacionais e as Reservas Naturais de grande beleza paisagística e riqueza natural. O país também oferece a possibilidade de praticar esportes aquáticos e de montanha, além de realizar grandes caminhadas.
Camarão conta com cidades típicas africanas e também coloniais onde se aprecia o cruzamento de culturas: o exotismo africano e a modernidade européia.

Mídia

A liberdade de expressão é bastante restrita em Camarões. O governo exerce controle acirrado sobre a mídia local. Não há emissoras privadas de televisão.
Leis contra a publicação de notícias incorretas são usadas para restringir a atividade da imprensa. Jornalistas são presos por infringir a legislação.

GEOGRAFIA DO PAÍS

Camarões é um país africano que apresenta grande diversidade étnica – cerca de 230 grupos étnicos diferentes, os quais falam 250 dialetos. Seu território possui 475.442 quilômetros quadrados, limitando-se com a Guiné Equatorial e com o Gabão (ao sul), Congo (a sudeste), República Centro-Africana (a leste), Chade (a nordeste), Nigéria (a oeste) e com o Golfo da Guiné (a sudoeste). A capital nacional é a cidade de Laundê.

O território que atualmente corresponde a Camarões foi ocupado, em 1884, pelos alemães. Durante a Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918), tropas da França e da Inglaterra invadiram o país, sendo que os franceses se apropriaram de 75% do território camaronês, e os ingleses ficaram com os 25% restantes. Os movimentos de independência prolongaram-se durante todo o século XX, e somente no dia 1° de janeiro de 1960 Camarões se tornou um país independente.

As florestas tropicais cobrem mais de 40% do território, sendo que na porção norte há o predomínio das savanas. O clima do país varia conforme a região: tropical (ao norte) e equatorial (ao sul). Camarões possui formações rochosas de origem vulcânicas, cujo ápice é o Monte Camarões (4,1 mil metros), um dos mais altos da África Central.

A população de Camarões totaliza 19.521.645 habitantes, considerado como um dos países mais populosos da África. A densidade demográfica é de 40 habitantes por quilômetro quadrado e o crescimento demográfico é de 2,3% ao ano. A população residente em área urbana corresponde a 57% e a população rural soma 43%. Os idiomas oficiais são representados pelo francês e o inglês.

Camarões, assim como outras nações da África Subsaariana, apresenta vários problemas socioeconômicos. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de apenas 0,523; a esperança de vida ao nascer é de 50 anos. A subnutrição atinge 23% dos habitantes; a taxa de mortalidade infantil é uma das mais altas do mundo: 85 óbitos a cada mil nascidos vivos. O analfabetismo também apresenta índices elevados: 32%.

A economia camaronense é pouco desenvolvida. A agricultura baseia-se no cultivo de algodão, café, mandioca, milho, cacau e sorgo. A pecuária e a pesca são outras atividades importantes.
O petróleo e o calcário são as principais riquezas naturais. A indústria, por sua vez, atua nos seguintes segmentos: alimentício, de bebidas, madeireiro e petrolífero.
O Produto Interno Bruto (PIB) do país atingiu a marca de 23,4 bilhões de dólares em 2009. A moeda é o Franco CFA.

CULINÁRIA DO PAÍS

O alimento mais característico da cozinha Camerunesa é o peixe. Tem muita variedade de espécies de bom sabor e qualidade, tanto de água doce como de mar. O prato típico da gastronomia camerunesa é o ndolé, um prato preparado com carne ou peixe, apimentado e acompanhado de amendoins; são também típicos o cus-cus de milho com molho de peixe e a carne com champinhons. Como pratos curiosos deve-se assinalar os que são feitos com carne de crocodilo, porco espinho ou boa (o que se recomenda evitar).
Outros pratos que se preparam são o peixe defumado ao "gombo", o frango com amendoins e o boi com nozes de palma. A cozinha ocidental pode-se comer em Doualaou Yaoundé.

Peixe defumado ao "gombo"

Cus-cus de milho com molho de peixe


Ndolé

HISTÓRIA DO PAÍS

Camarões foi ocupado no século X por bantos que praticavam o pastoreio e a agricultura. Entre os séculos XVI e XIX tornaram-se entreposto de escravos e de produtos tropicais. Em 1884, os alemães estabelecem um protetorado, legitimado pela Conferência de Berlim. Com o fim da II Guerra Mundial, a região foi repartida entre França e Inglaterra.
Descoberto em 1472 pelo, Português Fernando Poo, Camarões se abre com os europeus pelo tráfico de escravos. De 1884 a 1915, o país fica sob protetorado alemão. A partir de 1919, Camarões foi dividido em duas partes que ficavam respectivamente sob mandato da França para a zona oriental e da Grã-Bretanha para a zona ocidental. Os dois territórios foram, outra vez, colocados sob a tutela das duas autoridades colonizadoras em 1943. Independente em 1° de janeiro de 1960. Em 1° de outubro de 1961, uma parte do Camarões britânico se liga à Nigéria à parte meridional, quando a outra volta para a mãe pátria, o Camarões Oriental.
Assim, o Camarões se tornara sucessivamente uma Federação de dois Estados, e depois um Estado unitário após o Referendum de 20 de maio de 1972. Enfim, pela recente revisão constitucional de fevereiro de 1984, o país atravessa mais uma nova etapa na integração retomada a denominação de "República do Camarões".


CULTURA DO PAÍS

Camarões possui a riqueza de sua cultura por sua etnia diversificada com mais 230 grupos étnicos compostos por bantús, hamitas, semitas, semibantos e sudaneses, pigmeus, arabo-berberes e muitas outras. Essas etnias não falam a mesma língua, não partilham do mesmo patrimônio cultural de origem, nem são submetidos aos mesmos costumes. Cada uma das etnias tem seu modo de vida, seus hábitos de trabalho, suas características e suas dificuldades. No entanto, estas pessoas habitam um mesmo país e destilam pouco a pouco uma cultura nacional comum.

A sua cultura se traduz na arte de viver, nas tradições, no folclore e no artesanato de suas populações. Assim, Camarões representa uma África em miniatura e se apresenta como um ponto de cruzamento dos povos e de civilizações, uma extraordinária multiplicidade de população, trazendo cada uma delas as suas tradições, a sua arte a sua música.
O “Ngondo" é uma festa ritual dos povos da costa, com uma mistura de magia, dança máscaras e corridas de piroga.

Os funerais a oeste e a norte são um pretexto para grandes cerimônias muito coloridas, em honra dos defuntos.

As fantasias no norte dão lugar a magníficas cavalgadas coloridas.

Máscaras, estatuetas, instrumentos musicais, tudo concorre para perpetuar os ritos e tradições imemoriais do continente africano.

  • Artesanato Bamoun - à esquerda e

  • Relicário Fong Beti


RELIGIÃO

Existem quatro sistemas religiosos importantes:

Catolicismo, Protestantismo, Islamismo e o Animismo.

  • O Cristianismo foi introduzido em Camarões no ano de 1843 pelo pastor Joseph Merrick da Jamaica

  • Animismo 26%

  • Islamismo 21,8%

Dados de 1990.

No país encontramos também o Budismo, o Batista, Igreja de Deus entre outras.

Música de Camarões

A música em suas variedades diferentes é popular em Camarões. Cada dia, as emissoras de rádio divulgam várias horas de programas musicais. Concertos de orquestra, música de câmara e jazz são apresentados a miúdo pela televisão. Nas grandes aglomerações urbanas, os bairros fervem de tanta animação e a música é ouvida em todos os cantos da rua.

Nos bairros, os grupos de jovens artistas se reúnem nos cabarés, verdadeiros celeiros de criação, da mesma forma que os conservatórios, para tocar livremente peças de música de diferentes etnias: Makossa, Bikutsi, Assiko, Magambeu, Bend-Skin, etc. Daí surgiu músicos e grupos locais de fama internacional.

PINTURA E ESCULTURA

Um grande número de habitantes de Camarões são pintores e escultores amadores. Outros são artistas profissionais que realizam este trabalho. As representações são os tradicionais temas da África: as magníficas paisagens do Cameroun, sua fauna ou ainda cenas da vida rural, os trabalhos do campo, as festividades das aldeias, as cenas da vida cotidiana, e os quadros da natureza. Outras são interpretações abstratas.

Nos últimos anos os pintores mais conhecidos de Camarões foram: Spee, Augustin Mophu, Othéo, Isidore Zogo, René Tchébétchou, Kouam Tawadje.

Em escultura: Cécile Bindzi Mewdi, Gidéon Mpando, Ondigui Onana e Samuel-Honoré Benyam produzem criações de qualidade.


LITERATURA

A produção literária camaronense tem se revelado talentosa com escritores tais como Ferdinand Oyono, Mongo Béti, Francis Bebey, Calixte Beyala, Bernard Nanga, Pierre Epato Nzomo, Joseph-Jules Mokpo, Medou Mvomo, Etienne Yanou, Sévérin-Cécile Abega.

ARTESANATO

O artesanato é importante entre as populações de Camarões. No entanto, as regiões do Noroeste e do Norte de Camarões são verdadeiros centros de destaque do artesanato.

Bafoussam, Foumban e Bamenda são cidades situadas nos altos planaltos e são famosas por suas criações artísticas: máscaras, vestidos bordados, figurinos, assentos, tronos, cachimbos de barro cozido, estatuetas em bronze e madeira.

TEATRO E CINEMA

No teatro dentre os autores de peças de teatro mais renomados são: Guillaume Oyono Mbia, Rev. Kadiebwe Bole Butake, Joseph Kono Ateba, Gervais Mendo Zé.

Dikongue Pipa, Daniel Kamwa, Arthur Si Bita, Iya Ousmanou, Dia Moukouri, Basseck Ba Kobhio, Jean-Pierre Bekolo, Sita Bella são nomes de referência do cinema de Camarões.